Capela de Sant’Ana

A Capela de Sant’Ana é uma das cinco capelas que se levantam na Serra de Ouro Preto. Sua construção é anterior a 1720. Sobreviveu à destruição do arraial de Pascoal da Silva (o “morro trágico” de Ouro Preto ou “Morro da Queimada”), tendo em seu entorno várias ruínas e restos calcinados do arraial dos Paulistas. O entorno imediato da Capela de Sant’Ana é caracterizado pela íngreme topografia, com a presença do platô com muro de pedras, onde, sobre o mesmo, assenta-se a edificação religiosa. Abaixo deste platô, vê-se uma intervenção da segunda metade do século XX, com a apropriação do espaço com uma praça escalonada, com escadarias e jardins. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

 

 

Capela de São João

Os primeiros anos de instalação dos arraiais em Ouro Preto, ligados diretamente aos achados de ouro, determinaram a formação de núcleos isolados, separados uns dos outros, sendo uma das primeiras preocupações dos homens que iam chegando à construção de capelas, já que a religião ocupava um lugar preponderante na vida colonial. A referida capela é provavelmente o mais antigo templo de Ouro Preto. A primeira construção, uma capelinha primitiva, dataria do final do século XVII (aproximadamente 1698), pelos primeiros moradores dessa região que participaram da bandeira de Antônio Dias. A capela foi Tombada dentro do conjunto arquitetônico e urbanístico de Ouro Preto em 1938. A Capela São João encontra-se numa semi-encosta, que se inicia nos limites do Morro da Queimada e finaliza-se numa encruzilhada, onde de um lado, direciona-se a Fazenda Campo Grande de Vila Rica e, de outro, aos Morros Santana e Piedade. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

Capela Bom Jesus das Flores

 

A Capela de Bom Jesus das Flores (antiga Capela de Nossa Senhora do Pilar do arraial do Ouro Podre), encontra-se no bairro do Taquaral, este, tradicionalmente afastado do centro histórico de Ouro Preto e paralelo a atual Avenida Farmacêutico Duílio Passos (antigo caminho que interligava Vila Rica a Vila do Carmo, hoje, cidade de Mariana) e ao próprio Ribeirão do Carmo e a Linha Férrea que interliga as mesmas cidades. A Capela de pedra do Bom Jesus das Flores do Taquaral, feita em substituição a de taipa, teria sido então construída em 1748. Aliás, a primitiva denominação da capela foi sob a invocação de Nossa Senhora do Pilar do Taquaral. A alteração do nome para Bom Jesus das Flores só ocorreu a partir de 1855. Até esse ano, no qual se realizou a visita do Presidente da Província, Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos, o velho nome prevalecia. Durante a primeira metade do século XIX foi feito o retábulo do altar-mor, além de pinturas e pequenas manutenções. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

 

Capelinha Nossa Senhora das Necessidades (Padre Faria)

A construção da capelinha e dos oratórios da Freguesia de Antônio Dias deve ser atribuída à iniciativa individual ou coletiva dos fiéis, devotos certamente das respectivas invocações. Próxima à capela do Padre Faria, do outro lado da ponte que traz a data de 1751, encontra-se uma Capela de paredes de pedra muito espessas e que mostram ter grande antiguidade. Diz a tradição que esta Capela é antiquíssima e dedicada a N. S. das Necessidades, achando-se fechada há mais de 100 anos. A imagem tirada para passar por um processo de encarnação nunca mais voltou, ficando na Capela do Padre Faria. A capela foi edificada em pedra (parte em canga) com espaço único com piso em ladrilho hidráulico emoldurado por lajes (?) em pedra, forro em abóbada facetada do tipo saia e camisa com tábuas estreitas. As paredes e a pintura de cachorrada dos beirais são pintados em branco. A cobertura em duas águas tem sobre a empena frontal pequena cruz. A fachada é composta por porta central em duas folhas, em calha e enquadramento em madeira, verga reta. A fachada posterior não recebe revestimento. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

Capela Nossa Senhora do Rosário

 

A capela Nossa Senhora do Rosário é popularmente conhecida como Capela do padre Faria foi tombada em 08/09/1939. Sua construção foi iniciada em 1701 e foi inaugurada em 1710 na qual foi utilizado granito de Itacolomi. Na frente da Capela eleva-se uma impotente cruz de pedra, do tipo chamado cruz papal; o pedestal consiste em três degraus sobre os quais, nos tempos passados, era permitido apenas os nobres se sentarem. Em seu interior, no altar-mor, há uma imagem de Nossa Senhora do Rosário – a padroeira da Capela. Mais embaixo uma imagem de Nossa Senhora do Parto a padroeira das parturientes.  (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

 

 

 

Capela de Santo Antônio e Santo Expedito

Sua construção se deu no ano se 2002 pela história de fé e revelação de Franciso Leôncio Dias e Onísia Felicidade Neves Dias, residente em frete à Capela, ambos são os responsáveis pela elevação do pequeno templo. No dia 05 de julho de 1988, Onísia teve gêmeos na Santa Casa de Misericórdia em Ouro Preto, sendo que infelizmente um dos meninos veio a falecer. O sobrevivente, Hudson Antônio Luís Dias, parece que acabou sofrendo com o fato, já que cresceu padecendo de arritmia e síndrome do pânico. Os pais buscaram várias estratégias para curar o menino, foram a médicos e psicólogos que ajudaram muito, mas não resolveram o problema.

Então no ano 2000, dona Onísia teve uma visão de que deveria construir uma capela pedindo auxílio divino para o filho. Muito batalhou para conseguir tal, até que em 2002 teve sua vontade e a do marido realizada, a capela ficou pronta. O pequeno templo foi consagrado a Santo Antônio Maria Zaccaria (pois sua festa é realizada no dia 05 de julho, dia de nascimento do filho), e Santo Expedito (santo de devoção de Onísia), e nele a família fez suas orações por Hudson. O rapaz foi aparentemente curado dos ataques de pânico, e vive mais tranquilamente desde então. A Capela de Santo Antônio e Santo Expedito encontrada na Travessa Luiza de Souza é uma construção simples de alvenaria de tijolos do final do século XX.  (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

Capela de Santa Cruz

A capela de Santa Cruz é uma pequena construção no bairro Alto da Cruz que remonta ao século XVIII, sua construção deve ser atribuída à iniciativa dos fiéis, certamente devotos da invocação da santa Cruz. A Capela pode ser classificada, segundo a metodologia de Paulo F. Santos, como a capela mais modesta, constam de um único compartimento onde fica o altar e são tão exíguas que não comportam, além do oficiante, mais que uma dezena de pessoas ou menos.  (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

Capela de Nossa Senhora da Piedade

A Capela de Nossa Senhora da Piedade é uma das cinco capelas que se levantam na Serra de Ouro Preto. Sua provável data de construção seria no início do século XVIII, cerca de 1720, data que se lê na peanha da cruz. É uma das que estão assentadas num platô circundadas pelas ruínas do arraial incendiado de Pascoal da Silva (o “morro trágico” de Ouro Preto ou “Morro da Queimada”). A devoção da Piedade remonta aos primeiros tempos da Capitania de Minas Gerais. Na referida Capela de Ouro Preto temos a representação de Nossa Senhora sentada em frente à cruz, tendo ao colo o Cristo morto. A imagem, sem ornamento de coroa, mas com uma auréola com sete estrelas que simbolizam as sete dores, e que transmitem um semblante de angústia e tristeza. Capela de Nossa Senhora da Piedade, em sua lateral direita – numa própria conformação íngreme da topografia. Possui estrutura de pedras (cangas) e adaptações no interior de sua estrutura, para a apropriação de uma praça pública. Externamente a esta, veem-se caminhos e pequenos platôs e pátios que formatam o entorno imediato da Capela, configurando-se como um dos espaços urbanos mais propícios ao encontro e lazer.  (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

Capela de Santa Cruz (Morro Sant’Ana)

Localizada na Praça Raul Soares, Morro de Santana, está essa singela Capelinha de Santa Cruz, que aparenta ser tão antiga quanto o inicial povoamento da região, datado do começo do século XVIII (como muros de cangas que se perdem com a sobreposição de novas construções). Há uma imagem de Nossa Senhora Aparecida em seu interior e uma de imagem de Nossa Senhora das Graças. Trata-se de uma construção religiosa de pequeno porte, com tipologia tradicional. Possui planta retangular e estruturação em alvenaria de pedras (embora se imagine que, em alguns trechos da mesma, possa haver outros elementos adicionados ao longo dos anos). Em sua totalidade, caracteriza-se pela simplicidade e despretensão. A fachada frontal possui porta central, com central, com molduramento em argamassa, folhas de madeira com presença de calhas e bandeira fixa de molduramento de madeira e vidro (este último, substituído por tábuas de madeira); o coroamento de tal porta é em arco semi-plano. Tal porta possui relativa desproporção em relação à largura de sua face frontal. As demais fachadas do Passo são cegas, sem nenhuma presença de ornamentação. A fachada posterior possui frontão cego. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

Capela de Nossa Senhora dos Remédios – Salto

A Capela de Nossa Senhora dos Remédios foi erguida provavelmente ainda no século XVIII. Segundo alguns relatos, ele teria sido construída pelos proprietários da antiga Fazenda do Fundão, que dominou aquelas paragens até meados do século XIX, quando a crise da exploração do ouro que atingiu as Minas Gerais no final do século anterior também chegou ao arraial do Salto, devastando a economia local. Porém, novamente não foram encontrados registros sobre os proprietários dessa fazenda. Seu estilo é simples, sem muitos ornamentos ou decorações. Não possui espaço específico para o coro, a nave está no centro, o altar aos fundos e a sacristia ocupa a porção lateral. . O piso do átrio é em cerâmica, e do púlpito de madeira. A sacristia é de cimento queimado. Existe forro apenas no púlpito, sendo este em madeira. A pintura da fachada é látex. As cores predominantes da fachada são brancas e das esquadrias marrom. Os vãos da fachada são em madeira, assim como as esquadrias e os pilares de sustentação. O Beiral é acachorrado e o coroamento é em madeira. As telhas são do tipo cerâmico e curvas. A verga das janelas e da porta lateral é reta e da porta principal é de arco abatido. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

Capela de Santo Antônio do Salto

A Capela de Santo Antônio foi completamente redesenhada na primeira metade do século XX, contudo ainda guardando a aparência das estruturas religiosas coloniais, desprovida de torres sineiras. A capela recebeu uma ampla reconstrução que deu a feição atual do templo, com torre central e cunhais de pedra “ouro preto”. Internamente é singela e guarda, ainda, uma imagem tradicionalmente atribuída ao Mestre de Piranga, famoso escultor anônimo que atuou em Piranga na segunda metade do século XVIII. (Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural).

 

 

 

 

Espaços celebrativos

 

São Geraldo

A comunidade São Geraldo foi formada pelo Padre Sena. Inicialmente, celebrávamos aqui somente a festa de São Geraldo, no mês de outubro. Com muito empenho, conseguimos, juntamente com o Padre Luiz, nos mobilizarmos para que ocorresse a celebração mensalmente, dando continuidade com o nosso atual pároco, o Padre José Carlos, todas as últimas terças-feiras. Antes, as celebrações aconteciam em uma garagem no final da Rua Geraldo Jesus Gonçalves, então vimos a necessidade de buscarmos uma nova localidade para as celebrações, pensando em um espaço mais amplo e acessível para acolher os fiéis, ao qual, atualmente, as celebrações ocorrem na Rua Vereador José Teixeira. (Fonte: Glória Veloso, Coordenadora da Comunidade).

 

NATA

O Núcleo de Apoio aos Toxicômanos e Alcoólatras-NATA, criado no ano de 1989, é uma entidade sem fins lucrativos de cunho educacional e assistencial, beneficente e cultural. Tem por intuito propiciar apoio emocional, espiritual e orientação às pessoas ou às famílias de usuários de drogas e álcool. Nesta casa acontecem, todas as segundas-feiras, a partir das 19:00 horas, as reuniões de apoio aos dependentes e seus familiares. Durante estas reuniões, é realizado um trabalho preventivo e educativo com as crianças e adolescentes. Além da acolhida, o processo de reabilitação conta com os trabalhos auxiliares para manutenção da casa, e também o cultivo de verduras e a fabricação de vassouras. (Fonte: Claudiana Gomes, Colaboradora do NATA).

 

São José

São Judas Tadeu

Nossa Senhora das Graças (13 de maio)

Santa Luzia

Santa Terezinha